quarta-feira, 30 de março de 2011

Maus – art spiegelman

Premio pulitzer 1992

Art spiegelman recria o ambiente da segunda guerra mundial segundo histórias contadas pelo seu pai, Vladek spielgelman
            O Holocausto é uma história que já foi contada diverses vezes. Uma das coisas que esta obra tem de diferente é retratar os personagens na forma de animais, como no romance a revolução dos bichos. Neste caso, os judeus são representados como ratos e os nazistas como gatos. Os americanos são cachorros e os poloneses porcos.
            Não deve ser fácil para o autor retratar uma época que ele conhece apenas pelo que ouviu e, mais ainda, retratar seu pai da forma como ele é apresentado aqui na obra. Sim, seu pai era um judeu e sofreu muito na época, mas isso não o impede de exibir os mesos preconceitos que os nazistas possuiam. Além disso, era mesquinho.  
            A história é dividida em duas partes. A primeira chamada My father bleeds history(Meu pai sangra história). Nela, em uma metalinguagem, Art pede a seu pai Vladez que relate algumas passagens dele e de sua família pelo nazismo, para ajuda - lo em um projeto. Nesta primeira parte, é mostrado o relacionamento entre Arte e seu pai. Na segunda, aí sim a história percorre o campos de concentração.
         “Maus” mostra ainda que a dor vivida nesta época não simplesmente acaba no término do holocausto. É uma dor que se prolonga com o tempo. O próprio Art, por exemplo, tem de conviver com uma mãe que cometeu suicídio e um irmão que morreu durante a época do nazismo.
            É um livro emocionante, sem ser piegas. Muito envolvente, você simplesmente não consegue dar aquela pausa no livro. Só conseguimos parar de ler no final.


Art spiegelman


* Quem quiser indicar uma música, um escritor, livro, filme, seriado... É só escrever um texto e enviar para brunomachado20@yahoo.com.br e será publicado aqui no blog. A unica condição é que tem de ser algo desconhecido ou esquecido pela maioria. Nada de indicar Beatles, Machado de Assis ou Avatar. Beleza?! Um abraço povo.

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